É quase impossível ler o Fantasma da Ópera sem sermos tomados por um conflito de sentimentos. A começar pela própria figura do Fantasma. O que ele nos inspira: medo ou compaixão? E aqui convém superar a obviedade da deformidade do rosto do protagonista. Se nos fixarmos nessa cicatriz, sem enxergarmos a beleza que ela oculta, perderemos justamente as contraposições que tornam esse personagem tão forte, e sua história ao mesmo tempo trágica, assustadora... e comovente. O Fantasma é um personagem terrível. Mas apaixonante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário